A Morte te dá Parabéns 2 gira em torno de uma garota que se vê presa em um loop temporal, onde é perseguida por um assassino com máscara de bebê, disposto a se vingar por ela por algum motivo obscuro. No segundo filme, ele continua tentando se livrar do loop temporal.
Dois anos depois, Tree Gelbman (Jessica Rothe) mais uma vez mergulha no processo de reviver o mesmo dia, indefinidamente, agora para investigar o porquê disto ter ocorrido na primeira vez. É quando ela reencontra Lori (Ruby Modine), que também retorna graças ao looping e está em busca de vingança.
Dessa vez o diretor e roteirista Christopher Landon, aposta no carisma dos protagonistas, e ainda faz com que a história tome rumos diferentes para não ficar repetitiva, o que torna um dos maiores acertos dessa sequência, e, apesar de já termos visto essa trama, desta vez conheceremos os outros aspectos desses acontecimentos.
O filme não apenas encontra uma maneira inteligente de atualizar um gênero talvez calcificado, ele também derruba alguns de tendências mais puritanas do gênero, concentrando-se sobre o tipo de personagem cuja morte seria tradicionalmente apresentado como um extremo, porém prefere caminhar para um bem vindo e ocasionalmente alívio cômico.
A Morte te Dá Parabéns 2 troca o moralismo por um arco mais palatável de autodesenvolvimento, com Tree descascando o verniz frágil que adquiriu enquanto o filme continua, tirando os amigos falsos e a crueldade casual e reexaminando a vida que ela fez para si mesma.
A trama usa suas influências de ficção científica descaradamente, transformando-as em uma divertida viagem, e que sabiamente envolve antes de deixar o expectador na monotonia, com isso, sem perder a energia.
Quem curtiu o primeiro filme, certamente irá se deleitar com a continuação, é um filme bem feito e bem interpretado.
Tem o mesmo polimento do primeiro filme, bem como das mesmas performances maravilhosas.
Confira…